sábado, 26 de setembro de 2009

Não sei a que ponto posso te escrever algo sem parecer rídicula ou tomada de pre-determinações. Vou ser bem sincera: cheguei embriagada de uma festa - acontece, acho que sabes mais do que eu - e comecei a escrever sobre tudo, sobre todos, sobre sentimentos, sobre verdades e mentiras. Tenho isso pela escrita, acho sincero e belo. Já de principio peço perdao pelos erros que hão de vir, sejam eles quais forem, pois já afirmo que não estou na melhor da minhas condiçoes. Mas acredito que, embrigada, me poupo dos pudores e de tudo aquilo que vem a conter qualquer sentimento verídico e próprio do ser humano.
Não queria me desculpar tanto por estar te escrevendo. Queria simplesmente te escrever, sem pudor, nem culpa. Sem medo. Mas hoje os dias são tão incertos que tu nunca sabes quando algo que tu escreve vai voltar contra ti, por mais que seja verdade. Por isso se utiliz de sete linhas para se explicar antes de falar algo verdadeiro que venha da essência, da alma.

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