Chico Buarque
domingo, 30 de agosto de 2009
"Trata-se apenas de manter o azul das tuas asas".
Chico Buarque
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Do livro que essa da esquerda me emprestou pra ler. Que fala sobre os mais diversos amores. São essas histórias que a gente compartilha, que a gente conta, que a gente troca. É tudo amor, tudinho. É o que mais vale a pena - e vocês mais do que outros sabem. é o carinho, é a ternura, é a doçura. É a gente.
É aquilo de se olhar nos olhos e ver que "é claro que entre nós há uma conexão e é claro que é muito mais além de diversão". Saber que encontrou o teu grupo, a tua turma. Que tem gente que sente e vive e é LINDA e é bonita, é bonita e é bonita. Que não tem medo nem vergonha de ser humano, puro e cheio de falhas e defeitos. Que te empurra pra frente e que tá lá contigo no fundo do poço e voando muito alto no céu. É falar de almas, de cores, de sonhos e ver os olhos brilhando. É uma das mais bonitas formas de amor. E nós bem sabemos que consideramos justa toda a forma de amor. "Quem é que não queria se encontrar?" Sei que me encontro um pouquinho mais sempre que estou com vocês.
São tão lindas, tão doces, tão humanas que eu fico até sem palavras. Obrigada por fazerem eu descobrir um pouco mais de mim e por estarem do meu lado pra encarar o que esse mundo nos reserva. Eu amo tanto que as palavras já não dão mais conta.
(as fotos aqui não são meramente ilustrativas).
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
SRI LANKA, quem sabe?
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Nosso caminho é a gente quem faz.
Depois de muita chuva, indas e vindas, falas, carinhos e risadas, uma pessoa que quase ou nada me conhece, perguntou: "Tu tem medo de te relacionar? Tipo, paixões avassaladoras assim". Achei graça porque tal criatura desconhecia todo rótulo que havia sido criado em volta de mim: a mayah é aquela menina-mulher impulsiva e intensa, que dá a cara a tapa sempre, rainha das paixões efêmeras e avassaladoras. Não sei o que fiz ou disse praqueles olhos azuis me perguntarem algo que tinha como tão certo pra mim - e comecei a me questionar no que havia acontecido comigo. Será que mudei e nem notei? Será que estou, realmente, mais pé no chão? Com medo - olha só, MEDO: algo que nunca tive - de me relacionar? Me protegendo, talvez? Fui sempre tão contra essas grades de contenções sentimentais e emocionais, mas será, me diz, será que acabei me aprisionando, cortando minhas próprias asas? Por alguns minutos, caiu o mundo. Como se eu mesma dentro de mim acompanhasse o caos que a chuva e o vento estavam causando do lado de fora do apartamento. Eu, tão cheia de mim e tão segura, sempre crente do meu amor pelos outros, pela vida, me perguntei: será que meu coração se esgotou? Justo eu tão cheia de almas vivas e cores pulando internamente. Eu, que muitas vezes senti que era possível que eu explodisse em borboletas coloridas. Metamorfose pura, com muita cor. Daí pensei que não, que devia ser o álcool, as noites sem dormir, o relógio biológico todo errado. Pensei, então, que só estava procurando o meu lugar, nesse mundo já tão vazio de coisas bonitas. Respirei fundo e ouvi: meu coração ainda bate e eu estou aqui: cada vez mais dona de mim e das minhas escolhas. Sem nada pra fugir ou me esconder. Transparente. Leve. E com o coração cheio, sempre cheio.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
e por que não falar de amor se no fundo é só isso que vale a pena?
(Ainda) falando em amor, hoje eu cheguei em casa só a meia noite e ela pediu pra ir deitar um pouco com ela. Saltou em cima de mim e me apertou tanto que eu senti como se eu fosse uma criança de quatro anos. Disse que tava com saudade e me fez prometer que por mais que eu cresça, eu vou tá sempre por perto. Prometi sem hesitar, é claro. E fiquei toda boba. Esse porto seguro aí se chama mãe.
domingo, 2 de agosto de 2009
E um só coração agora já não basta pra tudo que eu posso sentir.
Temos nosso código secreto. Esse, de sentir como ninguém mais. Sabemos o valor das palavras, sorrisos, abraços, lágrimas, sol, estrelas e até da chuva que cai sem previsão de quando vai parar. Falamos pelos cotovelos, braços, mãos, dedos e unhas. E, embora tão diferentes, somos muito parecidas. Como se a força e a determinação dela se unissem com a minha impulsividade e disposição para sonhar, criando essa qualidade-característica-e-até-talvez-quem-sabe?-defeito que é tão única e tão nossa, que só existe quando estamos juntas. Totalmente nova, montada num mundo paralelo, comandado, compreendido e compartilhado por - e só por - nós, com muito gosto-orgulho-vontade. Nos encontramos assim, quase sem querer, por esses bares, ruas, esquinas da vida, como se (os astros? talvez. ou alguma destas forças místicas que nos regem sem nem sabermos) tivessem determinado aquele exato momento para entrarmos com tudo na vida - e no coração - uma da outra. E eu, pelo menos, não vou deixar tu sair daqui tão cedo.